Nossa missão e informar, gerar um banco de estudos (conhecimento geral) e também desmistificar as serpentes ou cobras como são popularmente conhecidas.

Breaking

Post Top Ad

Your Ad Spot

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Atretochoana eiselti



Atretochoana eiselti é o nome do bicho, e ele tem todo o jeitão de cobra, mas não é. Trata-se de um anfíbio; ou seja, o animal é parente da salamandra, do sapo e da perereca, e não de serpentes e répteis em gerais.  Apelidado de “cobra mole”, ele é muito pouco conhecido. Sua descoberta no rio Madeira, mais precisamente no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em Rondônia, é importante por que os biólogos podem definir o habitat do animal, que já havia sido encontrado algum tempo atrás.



Agora, os biólogos acreditam que ele pode ser encontrado desde a foz do Amazonas até a Bolívia, em todo o rio Madeiras.
Ser parente de sapos e pererecas e não ter pernas não é a única esquisitisse da cobra mole. Ela também não tem pulmões, o que desbanca a salamandra do posto de único anfíbio tetrápode sem pulmões, e tem a cabeça achatada, dando ao bicho um aspecto muito estranho.



As informações sobre ele ainda são poucas. Embora tenha sido mais comum no passado (parece que as crianças chamavam o bicho de “cobra cega”), até 1996 só se conhecia um exemplar, que fica em um museu em Viena (Áustria). Em 1996, foi encontrado outro exemplar guardado no Museu de Brasília, mas sem identificação alguma que indicasse quando e onde ele havia sido coletado. Como o museu havia sido inaugurado em 1961 e possui poucos espécimes de fora do Brasil, acreditava-se que ele havia sido coletado 10 anos antes próximo de Brasília.
 
 
Com a descoberta de seis exemplares em dezembro de 2011, e mais dois em janeiro de 2012, além de mais um exemplar em fevereiro (desta vez na foz do Rio Amazonas), os cientistas têm mais exemplares para estudar e compreender esta espécie tão pitoresca.
 
 
 
A descoberta foi feita pelo biólogo Juliano Tupan Coragem e a equipe que trabalha na Usina Hidrelétrica Santo Antônio. Os exemplares estavam no fundo do leito original do rio. Apesar da descoberta ter sido feita em dezembro, a validação científica da descoberta aconteceu em julho, com a publicação de um artigo.(G1, Museu Paraense Emílio Goeldi Ciências Naturais, Superinteressante , Museu de História Natural em Londres).


Post Top Ad

Your Ad Spot